quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Para cultivar a arte do ócio...Smallville

Praticar a arte do ócio, entenda-se, não é tarefa fácil...requer esforço, dedicação e um certo equilíbrio. Isto porque não pode ser vazia e rotineira demais, nem pode implicar muita actividade pois podia confundir-se com trabalho.

É um pouco isso que eu tento alcançar no meu dia-a-dia...um equilíbrio. O que não quer dizer que não tenha nada que fazer, que até tenho, mas como li numa frase que encontrei em passeios pela Net:
"Não existe prazer em não ter nada para fazer. A graça é ter muito o que fazer e não fazer nada" (by Mary Little)

Nesse sentido, tenho-me dedicado ultimamente a séries de televisão. Além daquelas que efectivamente vejo na TV, ando viciada em particular no Smallville (mais recentemente).

É uma série baseada num dos maiores super-heróis da BD e que marcaram a minha infância e de muitas crianças que na altura não paravam para pensar porque o seu herói usava um fato meio abichanado, com umas cuecas por cima de umas calcinhas de licra, umas galochas e tudo em tons de vermelho e azul que combinam lindamente. Claro está, que estou a falar do super-homem! Esse grande ser que teve sorte de surgir nos anos 70, caso contrário teria a equipa do esquadrão G à perna para o transformar num herói mais fashion e actualizado.

Isto sem falar, que os putos de hoje alguma vez iam na conversa de "agora sou o Clark Kent e uso somente uns óculos pretos que me escondem completamente a identidade. E agora tiro-os e vou ali à cabine telefónica num instantinho rasgar a roupa e passar para o modo super-herói e já ninguém me reconhece".

Mas pronto...são vidas! E muitos de nós foram felizes a correr pela casa fora com um lençol ou uma toalha de banho (foi o caso) atada ao pescoço e atirar-se de cima dos sofás a fazer de conta que estavam a voar (mais esperta que os putos americanos que se atiravam da janela! Não, brincas...era pequena mas não era parva!).

No caso desta série em particular, assiste-se à adolescência do jovem Clark, passada na pequena cidade do Kansas de seu nome também Smallville (ou como os nossos amigos brasileiros carinhosamente lhe chamam, Pequenópolis), com todas as complicações que daí advêm para um rapaz normal, mas a dobrar para um gajo que veio de outro planeta e começa a descobrir todos os seus poderes XPTO's. Não é fácil, mas ele lá vai aprendendo a equilibrar a parte humana com a extra-terrestre.

E depois há, aquilo que me espantou mais quando vi os primeiros episódios. Ele e o rival de sempre, Lex Luthor, são amigos...aliás, os melhores amigos...claro está que, com o decorrer da história, o caso muda de figura. Mas também não posso contar tudo!

Destaco ainda como mais-valia, perdoem-me os homens, mas as mulheres também têm destas coisas, o lindo Tom Welling (que entrou no filme "Cheaper by the Dozen", daqueles típicos de Domingo à tarde) que tão bem fica na minha televisão e no ecrã do meu PC...

Deixo aqui um cheirinho do último episódio que vi da 7ª temporada, onde aparece mais uma heroína para se juntar à festa Black Canary que, confesso, nunca tinha ouvido falar:

P.S - Perdoem-me a escolha para a imagem da série, nada tendenciosa, mas teve que ser hehe!

2 comentários:

Ska disse...

Pergunta: em Sete temporadas o gajo nunca mais sai da adolescência? Ou fica no secundário até aos 35 anos?

:P

Morgana disse...

Diz que já tá mais crescido agora e já tirou um curso de qualquer coisa na Universidade.
Ao que parece é cá dos meus porque não faz nada pela vida a não ser tratar da palha lá na quinta...