terça-feira, 7 de outubro de 2008

.:: Vive la Musique! ::.

Bem sei que já venho um bocadito atrasada, mas basta ler o título deste blogue para rapidamente se encontrar uma boa explicação para o facto de só hoje, passados 6 dias vir falar sobre o Dia Mundial da Música.
Em jeito de celebração fora de horas, deixo aqui algumas sugestões em português (porque o que é nacional também é bom e recomenda-se) do que me tem acompanhado em tardes e noitadas de ócio ultimamente:

Deolinda - Canção ao lado

"O seu nome é Deolinda e tem idade suficiente para saber que a vida não é tão fácil como parece, solteira de amores, casada com desamores, natural de Lisboa, habita um rés-do-chão algures nos subúrbios da capital. Compõe as suas canções a olhar por entre as cortinas da janela, inspirada pelos discos de grafonola da avó e pela vida bizarra dos vizinhos. Vive com 2 gatos e um peixinho vermelho..."
Uma ganda maluca esta Deolinda é o que é!

Trata-se de um colectivo de 4 pessoas com influências musicais variadas que bem misturado resulta nesta composição de música popular portuguesa com raízes acentes no fado e no que este tem de mais tradicional.
À partida não faria muito o estilo de música que passaria pelas minhas colunas, mas precisamente por ser diferente torna-se refrescante e sem dúvida viciante. Destaque pessoal para "Fon-fon-fon" (que vício!), "Fado Toninho", "Clandestino" e "Lisboa Não é a Cidade Perfeita".


Foge Foge Bandido - O amor dá-me tesão/Não fui eu que estraguei

É isso mesmo...leram bem o nome do álbum. Um álbum duplo + livro, que junta a módica quantia de 80 músicas. Pode parecer um abuso, mas basta dizer um nome para tudo fazer sentido...Manuel Cruz. Esse mesmo! O génio criativo que deu vida aos saudosos Ornatos Violeta.

Confesso que ainda ando em processo de assimilação deste álbum, não só porque há para lá músicas que nunca mais acaba, mas também porque ouvir 1 vez nunca é suficiente para poder dar uma opinião a sério. Da 1ª impressão parece-me bem o single que passa na rádio "Borboleta", "Ninguém é quem queria ser" e "Canção da canção triste".

foto by Hugo Lima
Sloppy Joe - Flic Flac Circus

Já não é uma obra recente. Se não me engano, deve ter sido lançado em 2004, no entanto, eu, como atraso de vida que sou, só agora lhe pus os ouvidos em cima. E que pena que tenho de não os ter descoberto a horas decentes...Mais uma daquelas bandas que pegam numa carrada de estilos musicais, misturam tudo e fazem uma iguaria daquelas!

Neste Flic Flac Circus há reggae, ska, jazz, música brasileira e possivelmente outros estilos que eu não sei dizer porque não pesco nada disto. Top 3 para mim: "Love Roots", "Sure", "Six Little Monsters"

Porque nem só de Blasted vive uma mulher, também há outros sons que se ouvem por estes lados. :P

1 comentário:

Ska disse...

tsh... a marta ren deve ser das melhores vocalistas portuguesas. A gaja tem uma voz do caralhão.

O manel é o maior, ponto.


Deolinda tem piada, mas ao pé do manel, são meninos