Deixemo-nos de coisas tristes e passemos a boas notícias!
Depois do Apagão das 19h55 às 20h (isso já são outros "quinhentos" que depois explico...agora não me apetece), volto a ligar o PC e eis senão quando me deparo com uma boa notícia musical!
Aqueles senhores que são grandes e já tiveram lugar de destaque aqui no estabelecimento, vêm a Portugal no Optimus Alive!08. É mesmo isso! Os Gogol Bordello vêm "aciganar" o cartaz no dia 10 de Julho, juntando-se, até ao momento, aos Rage Against The Machine(que também têm para aí 3 ou 4 metros).
Para mim, era juntar Blasted Mechanism nesse dia e estava feito...era ver-me a pedir à porta da igreja para conseguir arranjar dinheiro para estar lá batida!
À malta do Rock In Rio...ponham os olhos no pessoal da Everything is New e para a próxima vejam lá se fazem um cartaz mais compostinho...já para não dizer, no geral, mais Rock...
As obras começaram algures para estes lados também...Já quase não me lembrava o que era uma dor de dentes,mas hoje houve aqui um amigo que resolveu avivar-me a memória...Damn You!
Atenção! Neste post corro o risco de me tornar um bocadinho lamechas...por isso, peço desde já desculpa às 3 pessoas que por engano venham aqui parar e, por não terem mais que fazer, percam 10 segundos a ler isto.
E então perguntam vocês (as tais 3 pessoas): «Mas afinal, que é que vai sair daí desta vez?!»
E eu respondo: «Calma, que já lá vai!»
Bom, para quem não sabe, antes de ser uma verdadeira parasita da sociedade, era uma parasita ao abrigo do estatuto de estudante universitária desse belo curso que é Ciências da Educação, da mui nobre Universidade de Coimbra, claro está!
Foram 5 belos anos de Queimas, Latadas, jantaradas, bebedeiras, tardes passadas na parvoíce no bar da Faculdade, stress de trabalhos deixados para a última da hora, cadeiras de um ano feitas num mês, comboios perdidos (ui! tantos...), sorrisos, amizades, algumas aulas e (pouco) estudo...E tudo pareceu passar por mim sem eu dar por ela! Sem eu querer, estou a cortar a meta sem ter dado conta que tinha corrido a maratona...
Quem conhece/vive o espírito académico de Coimbra, sabe que a tradição que, apesar do que muitos dizem, que já não é o que era, nunca morre! E reza a mesma que, terminado o curso, se cumpra um último ritual...o rasganço! E que é isso do rasganço? É uma cena muito à frente que implica um(a) «doutor(a)» de capa e batina e pasta académica, tesouras, dentes e unhas afiadas e "30 cães a um osso"!
Por outras palavras...é uma espécie de cerimonial de despedida da boa vida e bons momentos passados, para abraçar uma nova etapa que está à espreita. Consiste em ver (ou antes, sentir) o respectivo traje ser rasgado pelos colegas, no Largo da Porta Férrea ou em frente à respectiva Faculdade, preservando apenas a capa e a pasta como lembrança e meio de impedir que se apanhe uma pneumonia, já que o que sobra do resto da indumentária é muito pouco. Para finalizar e "abençoar" o processo, sai a todo o gás um "Eferreá", antes de partir em debandada para a jantarada e noite a dentro.
E esta conversa toda por quê...porque sábado passado, dia 23, foi a vez desta menina que aqui está e mais 3 tolinhas encerrarem o último capítulo que lhes restava da sua vida académica.
Avisam-se, desde já, as pessoas mais sensíveis (ou seja, a única que ainda sobrou e passou o texto à frente para ver as fotos) que as imagens que se seguem contêm alguma violência e nudez:
«Eis que chega a hora de partir Hora derradeira do Adeus Levo na memória Risos, prantos e histórias Peço só poder voltar!»
(Balada dos Quintanistas 2007)
No final foi este o estado em que nos deixámos umas às outras...fora umas dietas ou umas lipoaspirações a precisarem de ser feitas aqui e ali até que ficámos bem catitas! :P
Obrigado a todos os que estiveram presentes, e em especial às "suspeitas do costume", por fazerem deste dia mais um daqueles que guardarei e recordarei com saudade!
Um dia destes, andava na boa vida pela Figueira, quando me deparo com um outdoor com esta imagem que anunciava um espectáculo no CAE (Centro de Artes e Espectáculos...a única coisa de jeito que o Santana cá deixou) de alguém chamado Vagabond Opera.
Além da imagem e do nome, chamou-me à atenção a misturada de géneros que referia...desde o klezmer (que me lembrou logo as trompetes da Karkov), gypsy music (que me ressoou a Gogol Bordello), ópera (que me deixou curiosa e um bocadito mais a medo), passando pelo jazze o cabaret. Ou então para confundir mais um bocadinho, como eles próprios se apresentam na sua página: "1920's European Cabaret! Vintage Americana! Balkan Belly Dance! Neo-Classical Opera! Old World Yiddish Theater! Welcome to the six-piece, Portland, Oregon-based Vagabond Opera".
Ora, das duas uma...ou se pode esperar daqui uma granda festança ou então a coisa mais estranha do Mundo...eu tenho para mim que a 1ª hipótese é a mais certa, senão vejamos, como já é hábito (que isto cá na casa é ver para crer), um piqueno videozinho de exemplo. Let's look at a trailer:
Estes senhores diz que vêm cá à terra no dia 7 de Março, e vão estar no CAE, às 21h30. Uma coisa que é de suma importância...how much? bem, parece que o rombo ficará pela módica quantia de 15 euros.
Parece-me um preço razoável, sim senhores! Estava a contar com não menos de 20€. Agora é ver se arranjo companhia para lá ir dar uma espreitadela e quiçá um pézinho de dança mas, mais importante e diria mesmo até fundamental...é arranjar um «mãetrocínio». A ver como corre... Fica aqui desde já expresso o meu desejo para comparecer no evento. Se alguém quiser contribuir para a realização do mesmo, não se acanhe! :P
Quais All Black quais quê! Os grandes são estes senhores...Haka Montalegre style!
P.S. - Isto já estava a ficar um sítio muito sério e com um conteúdo que poderia até ter alguma utilidade, por isso há que encaminhar isto novamente...
E porque hoje estou numa de música e eles estão em rotação aqui no sítio, apeteceu-me dar a conhecer uma banda que é ímpar! Estes gajos são grandes!
Pude assistir a algumas músicas do concerto que deram em Paredes de Coura em 2007 e foi qualquer coisa...aquilo é que foi levantar pó!Completamente alucinados! Uma coisa é certa...é impossível ficar parado a ouvi-los.
São uma banda de Gypsy punk, composta por 8 elementos, cada um de sua nacionalidade, tendo como front man o carismáticoEugene Hütz. Mais palavras para quê...as imagens falam por si.
Ora aqui está uma banda de que gosto bastante! Arrisco-me mesmo a dizer que foram uma das melhores bandas do 'velhinho' ano de 2007.
Gosto muito do último álbum An End Has a Start (às tantas também porque nunca ouvi o anterior...) e é o que roda no momento no meu Media Player.
O conteúdo melancólico e meio dark das letras que focam muito o tema da morte, aliado a uma grande presença em palco que, infelizmente, ainda não pude comprovar with my own eyes, ditam bastante o poder desta banda.
Para quem não sabe, eles vão estar no nosso país no dia 2 de Abril, no Campo Pequeno de Lisboa (preços a variar entre os 22 e os 30€) e no dia 3 de Abril no Coliseu do Porto (25€ plateia ou 28€ tribuna). Vão ser grandes concertos com toda a certeza!
Esta parasita, infelizmente, não pode alimentar o seu ócio com nenhum deles...se ao menos houvesse um subsídio para parasitas...
Para dar um gostinho, ficam aqui os vídeos dos 3 singles lançados até ao momento, esperando-se para o dia 3 de Março um 4º, desta feita do single "Push Your Head Towards The Air" (mais uma grande música), que já pode ser visto no site oficial da banda e no respectivo myspace.
An End Has a Start
Smokers Outside The Hospital Doors
The Racing Rats
Um pequeno destaque pessoal para mais duas músicas do álbum que vale sem dúvida a pena ouvir com atenção: "The Weight of The World" e "When Anger Shows".
Dia 14 de Fevereiro...Dia de S. Valentim, Dia dos Namorados ou, na versão adaptada pela minha amiga Tânia, dia dos Remelosos. Há designações para todos os gostos! Já lá vai o dia, é certo...mas parasita que é parasita nunca faz as coisas a horas.
Mas o que ninguém, ou pouca gente, ou então só eu, sabe é que este é na realidade um dia triste e de luto...e porquê? Porque, para que haja uma cambada de melosos por aí a oferecer prendas inúteis às suas 'caras-metade', no ano 270 d.C, na Roma antiga, houve um gajo que teve que perder a cabeça. E não, não estou a ser irónica (esta piada era tão óbvia...mas adiante), envolveu mesmo um carrasco, um machado e um tronco de uma árvore.
E perguntam vocês: «Mas o que é que o senhor fez, coitadinho?»
E eu respondo: «Andou para lá armado em Sto. António!». Eu explico...a pessoa em questão, era um bispo romano e nessa altura, diz que Roma era governada por um Imperador chamado Claudius II. Até aqui tudo certo, não fosse o Sr. Imperador não querer cá casamentos no tasco dele, já que tinha na ideia formar um grande e poderoso exército, não fosse o Diabo tecê-las. O senhor até que estava a pensar bem...
Mas, todavia, contudo, houve um mocito, o tal do S. Valentim, Tim para os amigos, que, na sua condição de bispo da rebolução, teve-se pouco cagando para o que dizia o Imperador e vai de continuar a celebrar os casórios às escondidas porque 'ah e tal, o amor, blah blah blah' (quer me parecer que se fosse nos dias de hoje o pessoal ainda agradecia mas era ao Imperador).
Pois que foi descoberto (tava-se mesmo a ver)! Grande desgraça...Sentença: choldra e o resto já se sabe.
Mas, ainda não acaba aqui...estava o sr. bispo na sua cela sentadinho à espera da morte que ali era mesmo certa, e muitos jovens enviavam flores e bilhetes (uma lima tinha dado mais jeito...ainda não havia o Prison Break na altura) a dizer que ainda acreditavam no amor. Isto para dizer, que houve uma rapariga cega que o visitou pela qual ele se apaixonou e com a qual trocou cartas de amor que assinava "Your Valentine", expressão ainda usada hoje, e daí a parolice da troca dos postalinhos e bilhetes neste dia.
Praticar a arte do ócio, entenda-se, não é tarefa fácil...requer esforço, dedicação e um certo equilíbrio. Isto porque não pode ser vazia e rotineira demais, nem pode implicar muita actividade pois podia confundir-se com trabalho.
É um pouco isso que eu tento alcançar no meu dia-a-dia...um equilíbrio. O que não quer dizer que não tenha nada que fazer, que até tenho, mas como li numa frase que encontrei em passeios pela Net:
"Não existe prazer em não ter nada para fazer. A graça é ter muito o que fazer e não fazer nada" (by Mary Little)
Nesse sentido, tenho-me dedicado ultimamente a séries de televisão. Além daquelas que efectivamente vejo na TV, ando viciada em particular noSmallville(mais recentemente).
É uma série baseada num dos maiores super-heróis da BD e que marcaram a minha infância e de muitas crianças que na altura não paravam para pensar porque o seu herói usava um fato meio abichanado, com umas cuecas por cima de umas calcinhas de licra, umas galochas e tudo em tons de vermelho e azul que combinam lindamente. Claro está, que estou a falar do super-homem! Esse grande ser que teve sorte de surgir nos anos 70, caso contrário teria a equipa do esquadrão G à perna para o transformar num herói mais fashion e actualizado.
Isto sem falar, que os putos de hoje alguma vez iam na conversa de "agora sou o Clark Kent e uso somente uns óculos pretos que me escondem completamente a identidade. E agora tiro-os e vou ali à cabine telefónica num instantinho rasgar a roupa e passar para o modo super-herói e já ninguém me reconhece".
Mas pronto...são vidas! E muitos de nós foram felizes a correr pela casa fora com um lençol ou uma toalha de banho (foi o caso) atada ao pescoço e atirar-se de cima dos sofás a fazer de conta que estavam a voar (mais esperta que os putos americanos que se atiravam da janela! Não, brincas...era pequena mas não era parva!).
No caso desta série em particular, assiste-se à adolescência do jovem Clark, passada na pequena cidade do Kansas de seu nome também Smallville (ou como os nossos amigos brasileiros carinhosamente lhe chamam, Pequenópolis), com todas as complicações que daí advêm para um rapaz normal, mas a dobrar para um gajo que veio de outro planeta e começa a descobrir todos os seus poderes XPTO's. Não é fácil, mas ele lá vai aprendendo a equilibrar a parte humana com a extra-terrestre.
E depois há, aquilo que me espantou mais quando vi os primeiros episódios. Ele e o rival de sempre, Lex Luthor, são amigos...aliás, os melhores amigos...claro está que, com o decorrer da história, o caso muda de figura. Mas também não posso contar tudo!
Destaco ainda como mais-valia, perdoem-me os homens, mas as mulheres também têm destas coisas, o lindo Tom Welling (que entrou no filme "Cheaper by the Dozen", daqueles típicos de Domingo à tarde) que tão bem fica na minha televisão e no ecrã do meu PC...
Deixo aqui um cheirinho do último episódio que vi da 7ª temporada, onde aparece mais uma heroína para se juntar à festa Black Canary que, confesso, nunca tinha ouvido falar:
P.S - Perdoem-me a escolha para a imagem da série, nada tendenciosa, mas teve que ser hehe!
Os diários estão fora de moda! Já quase ninguém tem paciência para escrever à mão.
Eu por exemplo, qualquer dia tenho uma caligrafia tão má como na 1ª classe e a minha mãe desesperava por achar que nunca ia aprender a desenhar umas letrinhas bonitas...Pobrezinha! Em contrapartida, à custa de anos a fazer trabalhos para a faculdade, messenger, fóruns e afins, a destreza a teclar tem aumentado exponencialmente...
Já os blogues...esses estão na moda e são aos mil!
Aqui esta alminha, como boa parasita da sociedade que é, resolveu aderir a esse mundo estranho que é a blogosfera (palavra catita, hein?!), sem nenhum motivo ou razão aparente. Apenas porque sim!
Deixo a imagem do Felipe, esse sábio amigo da Mafalda, com um grande pensamento...
Um dia destes, andava na boa vida pela Figueira, quando me deparo com um outdoor com esta imagem que anunciava um espectáculo no CAE (Centro de Artes e Espectáculos...a única coisa de jeito que o Santana cá deixou) de alguém chamado 
